Rafaela, a miss Bahia, faz pose para o G1 no Pelourinho. (Foto: Eduardo Freire/G1)
Beldade de Paulo Afonso faz conexão Salvador-Rio no carnaval.
Dolores Orosco Do G1, em Salvador
O saltão agulha pink causa certo sofrimento para percorrer os pedregulhos fincados nas ladeiras do Pelourinho. Mas para Rafaela Marques Laoz, a miss Bahia, vale o sacrifício.
Na tarde de quinta-feira (11), o G1 flagrou a moça em uma sessão de fotos no cartão-postal de Salvador. As imagens do ensaio serão enviadas para os jurados do concurso Miss Brasil, que acontecerá em agosto.
“Tive que refazer minhas fotos em cima da hora, em pleno carnaval”, lamenta a miss. “Eu era loira, mas meu agente decidiu que devia ficar morena para ter mais chances no Miss Brasil. Difícil convencer como miss da Bahia com aquele cabelo clarinho”.
Ainda se habituado à forte dose de tintura, Rafaela espera poder aproveitar a folia soteropolitana nos próximos dias – isso, claro, se os ensaios fotográficos e os compromissos de miss permitirem. “Queria ir aos camarotes. Adoooooro Cheiro de Amor”, ressalta. “Mas sou muito eclética, não curto só axé. Gosto de Exaltasamba, pop, funk carioca... Sou fã do MC Sapão”.
A miss é orgulho da população de Paulo Afonso, município localizado a 545 km de Salvador. Há 20 anos, mesma idade de Rafaela, a cidade não conseguia emplacar uma beldade local no concurso estadual de beleza.
Rafaela coroada nos tempos de loirice (Foto: Divulgação).
“Mas o terceiro lugar ficou para uma menina soteropolitana, linda”, observa ela, enaltecendo a rival.
A moreninha diz que ainda não leu o livro de cabeceira de toda miss, “O pequeno príncipe”, do autor francês Antoine de Saint-Exupéry. Mas garante que essa será sua próxima leitura.
“Você pode até não acreditar, mas terei que ler porque o professor da faculdade recomendou em classe”, garante a miss, universitária do curso de Direito.
Mas a leitura ficará para depois do carnaval. Além de querer se jogar nos camarotes do carnaval baiano, Rafaela também pretende ir para o Rio no domingo (14), conferir o desfile das escolas de samba. “Não disse que sou eclética?”, atesta a neomorena.
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